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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Deixe a raiva secar


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas .
No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
‘Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.
Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
‘Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra o que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro.Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha.
Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
‘Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei.
Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.
Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.’
‘Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.’
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
Nunca tome qualquer atitude com raiva.
A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.
Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil.
Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar…

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ser Feliz ou Ter Razão?

Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam’



Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita…
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz
o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona: – Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?
Ela diz: – Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
MORAL DA HISTÓRIA:
Quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Tenho me perguntado com mais frequência: ‘Quero ser feliz ou ter razão?’

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DIANTE DE DEUS


Chega um momento na vida em que é necessário falar com Deus. Mas, ai, o guichê de Deus recém tinha atendido a ficha 98 e seu número era o 317. Ele aguardou, ouvindo os cambistas gritarem números menores. Pagou caro pelo 119. Quando chegou sua vez, pensava que veria toda sua vida passar num átimo por seus olhos, porém viu apenas um padre. Este deu-lhe um comprimido e indicou-lhe a sala ao lado. O homem, desconfiado, não engoliu a pílula vermelha, mas dirigiu-se à sala. Havia dezenas de pessoas nos bancos, enquanto atendentes caminhavam entre elas analisando quem já era alma e quem não era ainda. As almas eram levadas para uma porta branca, as ainda não-almas causavam-lhe um misto de dó e repugnância; ficavam ali, aguardando seu momento. Sentiu medo. Como sairia? Deveria tomar a pílula? Fingiu-se de drogado. Quando uma mulher de preto e lenço na cabeça passou à sua frente, ouviu-a dizer Esse ainda demora um pouco e a resposta de outra: É. Ele tinha certo talento para meter-se em confusões, mas aquilo talvez fosse demasiado. A sala começava a ficar vazia e os avaliadores sempre emitiam a opinião de que ele iria demorar mais um pouco. Minutos depois, sentiu pegarem seu braço, abriu os olhos e viu um padre preparando certamente a injeção letal, aquela para evitar o serão. O padre assustou-se quando ele disse Eu não deveria estar aqui. Como resposta, o representante de Deus leu o prontuário: Falar com Deus, uma vida mixuruca como a sua?, só tomando o remédio. Ele explica que quer sair, mas o padre diz-lhe que o único caminho é o da porta branca, que sua repartição funciona como o tempo, só tem um sentido. Reforçam a segurança. Vê um guarda magro, narigudo e de faces chupadas postar-se bem na frente da porta de entrada a fim de impedir-lhe o retorno. Na sua insígnia está escrito seu nome e a repartição à qual pertence: “K.”. O impasse está montado e o padre diz-lhe com voz sedutora, Eu poderia lhe dar outra ficha para o senhor voltar amanhã. Ele admite que é uma saída honrosa para ambos e aceita a nova ficha. Dirige-se ao guarda que, sem dizer palavra, aponta-lhe a porta branca num gesto peremptório. Nervoso, o homem perde o controle e grita afirmando saber que aquela saída-entrada estava destinada apenas para ele. Ouve o padre murmurar às suas costas Quanta pretensão… O homem procura acalmar-se, pois sempre soube que o bom senso e a razão podem milagres. O padre solicita que ele se dirija à porta branca e ele responde É possível, mas ainda não. Observa o efeito da frase. O padre permanece impassível; sabe-se lá se não há orgulho na expressão do guarda.

domingo, 28 de agosto de 2011

QUEM SOU EU ?


quem sou eu ?

boa pergunta !
as vezes nos preocupamos tanto com o próximo , o trabalho , com a escola , com o dia de amanhã  e com o dinheiro e outros bens 
que ate esquecemos quem  somos nos mesmo tem hora 
somos capazes de esquecer de nossas familias , de nossa religião , etc
mais nunca esquecemos de pensar no dinheiro  e tantas outras coisas futeis.
certa vez um rapaz rico perguntou para JESUS; __ senhor o que faço para poder te seguir e entrar no seu reino?  
então JESUS disse: doe tudo para os pobres .
o rapaz virou as costas e nunca mas procurou por JESUS
provavelmente ele preferiu ficar com a sua riqueza , mais na bíblia fala que quem preferir as coisas materiais não entrara no reino dos céus .
bom e agora quem é você ?
o garoto que preferiu seus bens materiais  ?
ou uma pessoa que esta diposta para largar tudo e ficar do lado de JESUS ?
bom eu já fiz minha escolha pense bem e reflita . 

sábado, 27 de agosto de 2011

O " BOM " SAMARITANO ou O " BOM TRAVESTI "





E perguntaram a Jesus: "Quem é o meu próximo?" E ele lhes contou a seguinte parábola:Voltava para sua casa, de madrugada, caminhando por uma rua escura, um garçom que trabalhara até tarde num restaurante. Ia cansado e triste. A vida de garçom é muito dura, trabalha-se muito e ganha-se pouco. Naquela mesma rua dois assaltantes estavam de tocaia, à espera de uma vítima. Vendo o homem assim tão indefeso saltaram sobre ele com armas na mão e disseram: "Vá passando a carteira". O garçom não resistiu. Deu-lhes a carteira. Mas o dinheiro era pouco e por isso, por ter tão pouco dinheiro na carteira, os assaltantes o espancaram brutalmente, deixando-o desacordado no chão.
Às primeiras horas da manhã passava por aquela mesma rua um padre no seu carro, a caminho da igreja onde celebraria a missa. Vendo aquele homem caído, ele se compadeceu, parou o caro, foi até ele e o consolou com palavras religiosas: "Meu irmão, é assim mesmo. Esse mundo é um vale de lágrimas. Mas console-se: Jesus Cristo sofreu mais que você." Ditas estas palavras ele o benzeu com o sinal da cruz e fez-lhe um gesto sacerdotal de absolvição de pecados: "Ego te absolvo..." Levantou-se então, voltou para o carro e guiou para a missa, feliz por ter consolado aquele homem com as palavras da religião.
Passados alguns minutos, passava por aquela mesma rua um pastor evangélico, a caminho da sua igreja, onde iria dirigir uma reunião de oração matutina. Vendo o homem caído, que nesse momento se mexia e gemia, parou o seu carro, desceu, foi até ele e lhe perguntou, baixinho: "Você já tem Cristo no seu coração? Isso que lhe aconteceu foi enviado por Deus! Tudo o que acontece é pela vontade de Deus! Você não vai à igreja. Pois, por meio dessa provação, Deus o está chamando ao arrependimento. Sem Cristo no coração sua alma irá para o inferno. Arrependa-se dos seus pecados. Aceite Cristo como seu salvador e seus problemas serão resolvidos!" O homem gemeu mais uma vez e o pastor interpretou o seu gemido como a aceitação do Cristo no coração. Disse, então, "aleluia!" e voltou para o carro feliz por Deus lhe ter permitido salvar mais uma alma.
Uma hora depois passava por aquela rua um líder espírita que, vendo o homem caído, aproximou-se dele e lhe disse: "Isso que lhe aconteceu não aconteceu por acidente. Nada acontece por acidente. A vida humana é regida pela lei do karma: as dívidas que se contraem numa encarnação têm de ser pagas na outra. Você está pagando por algo que você fez numa encarnação passada. Pode ser, mesmo, que você tenha feito a alguém aquilo que os ladrões lhe fizeram. Mas agora sua dívida está paga. Seja, portanto, agradecido aos ladrões: eles lhe fizeram um bem. Seu espírito está agora livre dessa dívida e você poderá continuar a evoluir." Colocou suas mãos na cabeça do ferido, deu-lhe um passe, levantou-se, voltou para o carro, maravilhado da justiça da lei do karma.
O sol já ia alto quanto por ali passou um travesti, cabelo louro, brincos nas orelhas, pulseiras nos braços, boca pintada de batom. Vendo o homem caído, parou sua motocicleta, foi até ele e sem dizer uma única palavra tomou-o nos seus braços, colocou-o na motocicleta e o levou para o pronto socorro de um hospital, entregando-o aos cuidados médicos. E enquanto os médicos e enfermeiras estavam distraídos, tirou do seu próprio bolso todo o dinheiro que tinha e o colocou no bolso do homem ferido.
Terminada a estória, Jesus se voltou para seus ouvintes. Eles o olhavam com ódio. Jesus os olhou com amor e lhes perguntou: "Quem foi o próximo do homem ferido?"